quarta-feira, 22 de abril de 2009

Dia 22 de Abril, Dia da Terra

Este é um dia para nos lembrarmos que temos um património comum.

Não se trata de uma propriedade americana, chinesa ou brasileira, ou mesmo nossa, não! O planeta é de todos nós e deve ser tratado como um bem comum.

Preservado e conservado como um recurso escasso e não como algo infinitamente regenerativo. A Terra tem limites e, infelizmente, nós já os ultrapassamos. Tal como a nossa mãe… lembrem-se: Terra, há só uma!


Então, cuide dela.


fonte: http://plectro.blogs.sapo.pt/128433.html

domingo, 12 de abril de 2009

Crianças consumidoras


Se a vida já não parece fácil, a tarefa dos pais, fica ainda mais difícil e complicada quando assistimos pasmos, a publicidade insana voltada para as crianças. São anúncios na televisão, outdoors e vitrines de supermercados que se utilizam de todos os recursos para atrair os pequenos. São brinquedos e alimentos muito atraentes na sua apresentação e pouco saudáveis em muitos sentidos, seja para o planeta, como também para a saúde das crianças. É o caso de brindes associados a alimentos industrializados e fast-foods pouco nutritivos e muito calóricos responsáveis pela incidência da obesidade infantil.
Organizações de defesa do consumidor, como o IDEC e o Instituto Alana, há tempos lutam contra a publicidade infantil que, aliás, já é proibida em muitos países desenvolvidos.
Em recente entrevista, a coordenadora de educação e pesquisa do Instituto Alana, Laís Pereira, afirmou que crianças até os 12 anos ainda não formaram um pensamento crítico sendo presas fáceis da publicidade irresponsável.
As agências de propaganda e as indústrias responsáveis por esses produtos costumam alegar que quaisquer proibições aos anúncios constituem restrições a liberdade de expressão e de informação. Antes de mais nada essas bem vindas restrições viriam ao encontro do que estabelece o Código de Defesa do Consumidor e o Estatuto da Criança e do Adolescente. Instrumentos do mais alto nível que vem contribuindo e muito para o aprimoramento da democracia e da cidadania em nosso país e proteger os direitos mais elementares da nossa sociedade e das nossas crianças.
Esses são apenas alguns exemplos dos enormes desafios pelos quais nós pais temos que lutar. É preciso agir também coletivamente ao participar e enfrentar forças que, muitas vezes, tem como interesse apenas os ganhos imediatos e como resultado final, enormes prejuízos sociais. O futuro das crianças é uma boa razão para manter a espinha ereta e o olhar firme no horizonte. As crianças merecem essa chance.
Por Reinaldo Canto (jornalista)